sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Enfisema

O enfisema é uma irritação respiratória crônica, de lenta evolução, quase sempre causada pelo fumo, embora outros agentes (poeira, poluentes, vapores químicos) também possam provocá-lo. No enfisema, os alvéolos transformam-se em grandes sacos cheios de ar que dificultam o contato do ar com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passavam os vasos.
Alguns fatores hereditários também podem contribuir para o aparecimento do enfisema.
Relativamente rara, a deficiência congênita de uma enzima protetora dos pulmões pode indicar maior predisposição para desenvolver a doença mesmo em não-fumantes. Nesse caso, ela se manifesta em pessoas mais jovens e sua evolução é mais rápida.

Sintomas
Respiração ofegante com chiado, tosse, sensação de sufoco são sintomas do enfisema, mas o pior deles é a falta de ar que se agrava à medida que a doença se agrava. Os pulmões se tornam menos eficientes e o peito adquire uma forma cilíndrica característica da doença.
No enfisema, os alvéolos ficam comprometidos e perdem a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono. Alvéolos saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. No enfisema, são maiores, menos numerosos e comparativamente mais rígidos. Nos estágios avançados da doença, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar. Nesses casos, o enfisema pode ser fatal.

Recomendações
* Se você fuma, abandone o cigarro. A suspensão do fumo impede a progressão da doença, porém não reverte o processo. Os danos aos alvéolos são permanentes e os sintomas do enfisema permanecem. Novos tratamentos que buscam minimizar seus efeitos vêm sendo testados com sucesso.
* Execute as tarefas enquanto estiver expirando;Adote o critério de respirar com os lábios contraídos (posição de assobio), deixando apenas uma passagem pequena para o ar. Inale pelo nariz.
* Expire vagarosamente e com firmeza;
* Pare e descanse assim que sentir falta de ar;
* Inale oxigênio suplementar sempre que necessário;
* Planeje seus afazeres. Defina o meio mais eficiente e menos cansativo para executar suas tarefas;
* Estabeleça prioridades. Você não pode executar tudo da forma que estava acostumado.
* Escolha o que é prioritário;
* Controle-se. Mantenha um ritmo lento e contínuo para executar suas tarefas. Evite concentrá-las em determinados momentos;
* Estabeleça períodos de descanso ao longo do dia;
* Para vestir-se, barbear-se ou aplicar maquiagem, sente-se;
* Sempre que possível, use roupas folgadas, fáceis de vestir e de despir;
* Se você estiver acima de seu peso, emagreça. O esforço para suportar o peso excedente é grande e desnecessário.
* Coma alimentos com pouca gordura e muita fibra. Nas relações sexuais, aprenda a valorizar as atitudes preliminares: conversar, tocar, beijar e afagar;
* Planeje sua atividade sexual para os dias que estiver com mais energia. Não tente fazer sexo quando estiver cansado(a) ou após uma refeição substancial. Peça ao parceiro(a) para ser mais ativo(a).

Atenção: O enfisema aumenta a susceptibilidade à pneumonia. Mantenha seu médico informado se notar qualquer sinal de infecção.

domingo, 1 de maio de 2011

Existe amnésia alcoólica?

Nem todo mundo que bebe, dá vexame e depois diz que não lembra de nada está mentindo. "Amnésia alcoólica existe, sim. E é inclusive bem comum após a ingestão excessiva de álcool", afirma o psiquiatra Arthur Guerra, supervisor do Grupo de Estudos sobre Álcool e Drogas da USP.

Se você beber pouco, vai ficar animado, falante e lembrar de tudo. Mas, com o acúmulo de doses, o álcool passa de estimulante a sedativo. "É como passar por uma endoscopia: você não recorda o que houve um pouco antes, durante e logo após o exame", diz Carlos Salgado, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas.

O que não significa que memória de bêbado não tem dono. "É como se elas tivessem uma senha e, para destravá-las, fosse preciso reproduzir as condições em que foram adquiridas", diz o neurocientista da USP Gilberto Xavier. Ou seja, para relembrar o que aconteceu durante uma bebedeira, o jeito é beber de novo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Prosopagnosia: você pode ter !

Vc já se deparou naquela situação em que cumprimenta um colega antigo da escola ou faculdade e simplesmente a pessoa o ignora. De início, com certeza, vc acha que a pessoa se tornou metida ou que não lembra mais de vc. Vc pode estar certo, ou a pessoa pode ser desligada msm.
Mas calma, pode não ser só isso !
Existe uma doença chamada PROSOPAGNOSIA, que afeta as regiões do cérebro responsáveis por reconhecer rostos.
Pesquisas recentes mostram que cerca de 2% da população sofrem de prosopagnosia, mas podem existir muito mais pessoas, por não saberem que convivem com a doença.
A prosopagnosia pode surgir a partir de derrames ou infartos e assim afetarem as regiões do cérebro, ou tmb ser hereditária.
 Nota-se que pessoas que possuem comprometimento nesta região, apresentam incapacidade do reconhecimento facial, mesmo quando este é familiar, ou até mesmo o dele próprio.
Ainda não existe tratamento para esta doença, mas as pessoas que sofrem dela, procuram levar uma vida normal, reconhecendo as pessoas a partir da voz, cor dos cabelos e roupas que está usando.
Se vc tem sintomas iguais aos ditos aqui, procure um neurologista e veja se vc tem prosopagnosia.

quinta-feira, 10 de março de 2011

O hábito de estalar os dedos

Pois é... para quem pensou que o simples hábito de estalar os dedos ou qualquer outro osso do corpo não poderia causar em nada, aqui vai uma curiosidade que pode mudar a mania de muitas pessoas.
Os estalos influenciam na produção e na composição do líquido interno das juntas.Isso pode causar engrossamento, dor, perda de flexibilidade e de força nos dedos.
Os efeitos se agravam ainda mais quando esta ação se torna um hábito, ou seja, quando os estalos são forçados.

Mas não pense que agora vc nao poderá mais estalar seus dedos. É normal as articulações estalarem, como por exemplo joelho, dedos, e cotovelo.Apenas controle seus hábitos, pois o limite é a dor.

Para manter as articulações em ordem basta alimentar-se bem, manter o peso e praticar exercícios moderados.

domingo, 6 de março de 2011

Anti-inflamatório é ligado à menor risco de desenvolvimento de Mal de Parkinson

O mal de Parkinson é uma doença neurodegenerativa caracterizada por tremores e pela dificuldade de movimento.

Uma nova pesquisa sugere que o anti-inflamatório ibuprofeno pode oferecer proteção contra o desenvolvimento do mal de Parkinson. A pesquisa sobre o medicamento, vendido comumente em farmácias, foi publicada na revista Neurology, da American Academy of Neurology.

Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo mostram que o ibuprofeno pode proteger o cérebro de maneiras que outros anti-inflamatórios não-esteroidais e analgésicos, como a aspirina ou o paracetamol, não conseguem.

Para o estudo, os cientistas analisaram dados de 98.892 enfermeiras e 37.305 profissionais da saúde. Os participantes relataram o uso de ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não-esteroidais. Tomando os medicamentos duas ou mais vezes por semana o uso era considerado regular. Após seis anos, 291 foram diagnosticados com Parkinson.

Os pesquisadores descobriram que as pessoas que tomavam os anti-inflamatórios tinham um risco 38% menor de desenvolver a doença quando comparadas àquelas que não tomavam.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

'Pâncreas artificial' é promessa para grávidas com diabete tipo 1

LONDRES - Cientistas britânicos têm demonstrado como um "pâncreas artificial" pode ajudar mulheres grávidas com diabete tipo 1 a reduzir os casos de natimortos e mortes entre gestantes.

A diabete tipo 1 é uma doença autoimune em que o corpo destrói sua própria capacidade de produzir insulina. É responsável por cerca de 10% de todos os casos. O tipo mais comum, o 2, é muitas vezes ligado à má alimentação e à falta de exercícios físicos.

Os pesquisadores usaram um sistema de circuito fechado para administração de insulina, também chamado de pâncreas artificial, em dez mulheres grávidas com diabete tipo 1 e descobriram que a quantidade certa do hormônio, na hora adequada, manteve o açúcar no sangue em um nível próximo do normal e impediu perigosas quedas nessas taxas durante a noite.

O pâncreas artificial experimental foi criado pela combinação de um monitor contínuo de glicose (CGM, na sigla em inglês), com uma bomba de insulina, ambos já utilizados separadamente por muitas pessoas com a doença.

A gravidez pode ser especialmente perigosa para mulheres com diabete, pois as alterações hormonais tornam muito difícil manter os níveis de glicose dentro de uma faixa de segurança, especialmente à noite.

Como resultado dessas altas taxas, os bebês têm cinco vezes mais chances de nascer mortos, três vezes mais risco de morrer nos primeiros meses de vida e duas vezes mais probabilidade de ter uma deformidade grave, segundo os pesquisadores.

Os cientistas afirmam que novos estudos são necessários, com um maior número de mulheres, para validar esses resultados e ver se o sistema poderia ser desenvolvido para utilização fora do hospital.